Final de semestre chegando, enquanto uns pensam em compras de Natal e preparativos pro ano novo (que venha logo, por favor!), outros se preparam para o corre-corre do final de semestre.
Esse é o meu caso. Quando o semestre adentra a segunda metade de outubro as coisas viram de pernas pro ar.
Na verdade sentei para escrever um artigo que meu orientador está esperando há um bom tempo e resolvi pesquisar algumas coisas a respeito da saúde dos pais, em especial da mães, em seu período pós parto e aí resolvi escrever estas linhas.
Acredito que esse tema deva ser um dos mais pesquisados pelas mães, especialmente as de primeira viagem ou as que tem um filho próximo do outro como aconteceu aqui em casa.
Há algum tempo comecei a orientar uma estudante do curso de Educação Física da UCS/Bento que chegou com uma ideia muito boa. Como minha área de estudos é Saúde Coletiva e Epidemiologia ela propôs um projeto para investigarmos se existia uma relação entre a percepção da qualidade de vida (incluindo sintomas de depressão pós parto) no período de pós parto (puerpério) e a prática regular de exercícios físicos durante a gestação.
Naturalmente existem alguns impedimentos metodológicos que não nos permitem afirmar se há ou não uma relação direta entre praticar exercícios na gravidez e a qualidade de vida no período do puerpério. Dentre elas, o fato de investigarmos pouco mais de 20 mulheres.
De todo modo, os dados estão sendo analisados, o relatório está sendo escrito e o artigo será publicado no próximo ano em uma revista da área de saúde coletiva.
O legal foi identificar algumas questões que desmontam as teses de muitos palpiteiros de plantão e blogs de "aconselhamento materno".
Eis algumas delas:
1 - Ser mãe de primeira viagem não é sinônimo de pior percepção de qualidade de vida no puerpério. Em nosso estudo, as mães de primeira viagem que se mantiveram fisicamente ativas durante a gestação apresentaram melhores escores de qualidade de vida no puerpério quando comparadas às sedentárias (independente de ser a primeira gestação ou não);
2 - Gravidez gemelar produz mais insegurança na mãe do que ter dois filhos muito próximos. Relatos de puérperas de gravidezes gemelares em nosso estudo, deram conta de que os sintomas do período conhecido como Baby Blues (cerca de 14 dias em que ocorrem alterações de humor e certa aquela melancolia, especialmente nos momentos de maior estresse nos primeiros dias após o parto) foram mais intensos quando comparados à mulheres que tiveram filhos com intervalo inferior a 24 meses;
3 - Ser multípara (mais de uma gestação) não é garantia de isenção de sintomas de depressão pós parto. A experiência pode ser um fator de proteção, porém, cada gestação é única. Em nosso estudo, observamos que as multíparas que realizaram exercícios físicos durante a gestação apresentaram melhor qualidade de vida e menores sintomas de depressão pós parto. Todavia, é prematuro afirmar que ter mais que um filho e fazer exercícios físicos na gestação podem eliminar qualquer possibilidade de sofrer com a depressão pós parto.
Até aí tudo ok. O estudo estava se encaminhando e os resultados estavam surgindo. O fato é que nesse meio tempo li um livro muito interessante sobre o feminismo além da redes sociais (#Meuamigosecreto - Feminismo Além das Redes - Edições de Janeiro). Esse livro é de um coletivo de autoras chamado Coletivo Não Me Khalo e uma das partes que mais me chamou atenção em toda a temática feminista contida no livro é a que fala sobre as questões associadas à insalubridade da maternidade, as quais podem estar relacionadas ao mito de que "toda mulher sonha em ser mãe" e por isso qualquer pensamento e/ou ação devem ser direcionados para o bem estar da prole. Nessa horas a primeira coisa que me vem à cabeça são aquelas pessoas que não tem filhos querendo ensinar o bê-a-bá da educação. Aff!
Há não muito tempo atrás o biólogo evolucionista Richard Dawkins elaborava sua tese mais famosa, a do Gene Egoísta, cujo livro lançado em 1979 foi e continua sendo um dos livros científicos mais vendidos em toda a história. Em sua teoria, Dawkins reitera que as mães (especialmente falando das fêmeas não humanas) tendem a preterir seus filhotes que apresentam menor possibilidades de perpetuar seus genes (fracos, doentes, mal nutridos, etc...) e isso pode ser visto facilmente em ninhadas de diferentes espécies animais tais como ratos, cachorros, ovelhas e por aí vai.
Mas porque estou escrevendo tudo isso?
Simples. Depois que os filhos chegam em nossas vidas, uma das coisas mais comuns são as rodas de conversas e fóruns sobre aconselhamento educacional na internet. É aquela sensação predominantes de que sempre estamos fazendo algo errado com nossos filhos e que a culpa é nossa única companhia.
Eu mesmo, dias atrás olhei pra Helena e falei pra Mari, nossa babá:
"Mari, eu passo mais tempo com minha mochila nas costas indo trabalhar do que com meus filhos!"
E saí de casa com lágrimas nos olhos, direto para o trabalho.
Mas a verdade é que boa parte da sensação de "dever não cumprido" que temos com a criançada se retroalimenta por nossos próprios pensamentos e abnegações. A autoflagelação deve ser cada vez mais intensa e quanto menos pensarmos em nós - nem que seja para ir ao banheiro sossegado - melhor.
Será que esse comportamento será revertido em algo saudável para nossos filhos?
Como será que eles se comportarão quando forem pais/mães de alguém?
A verdade é que não é fácil conciliar filhos, família, trabalho, estudos, contas para pagar e torcer pro time não ser rebaixado no brasileirão.Mas fica ainda mais difícil se enxergarmos a coisa de um modo inflexível, seguindo mantras da educação moderna que nos colocam no papel de algozes do destino de nossos próprios filhos. Como se tudo de ruim que um dia possa a vir acontecer, será em função de que em um tempo passado, não muito distante, não estávamos lá de prontidão para dar um afago tranquilizador em nossa prole.
Sim, podemos educar bem nossos filhos, com base em valores de solidariedade e justiça e ao mesmo tempo ficarmos de papo com nosso vizinho.
Sim, podemos educar cidadãos éticos e tolerantes que um dia saberão votar em pessoas também idôneas e ao mesmo tempo sentarmos para ler um bom livro.
Só para finalizar, gostaria de compartilhar um texto que viralizou na internet e que fala exatamente sobre a libertação necessária que precisamos proceder para sermos mais felizes criando e educando nosso filhos.
Embora longa, a leitura vale muito a pena.
Um forte abraço a todos.
Roges e família.
Sanidade materna
Ando preocupada com a sanidade materna. Eu entro nos grupos e, num
primeiro minuto, já consigo perceber o tanto de mãe exausta à beira da
loucura. Exaustão por passar o dia catando brinquedos o dia todo. Um dos
princípios do método montessoriano é a organização do espaço. Uma culpa
avassaladora por não conseguir pagar uma escola montessoriana, que
custa, no Brasil, por volta de mil reais. Um medo enorme de não colocar o
colchão da criança no chão porque, segundo Montessori, TEM QUE ser no
chão. Até se você fizer cama compartilhada. Na casa, tem lacraia. A
criança precisa ter autonomia. É bom ter um cantinho na sala preparado
para a criança com brinquedinho na estante, tapete pra ioga e mesinha
(de material natural, por favor). Tudo precisa estar ao alcance da
criança. Só que não há espaço em casa pra isso. O banheiro tem que estar
adaptado ou o desfralde não vai ser tranquilo: banco, redutor de vaso,
estante baixa pra ter tudo ao alcance das mãos. Na cozinha, torre de
aprendizagem, mesa baixa, armário baixo com lanchinhos pra favorecer a
autonomia e geladeira com comidinhas na porta pra criança conseguir se
alimentar sozinha. Ganhar brinquedo de plástico de parente? Não pode.
Por que os parentes existem? Eles atrapalham o método perfeito cheio de
elementos naturais. Não pode tapete de EVA nem adesivo na parede. Tudo
muito colorido. Atrapalha a concentração. Tem que amamentar pra sempre.
Até a criança não querer mais e você se sentir péssima, cansada,
enjoada, mas disfarçar através de compartilhamento de posts sobre “como
amamentar pra sempre faz bem”. E tem que abraçar na hora da birra. Você
não pode ter seus sentimentos. Tudo é voltado pra criança. Só ela
importa. Você, não. Se usar chupeta ou mamadeira, você é um monstro sem
coração que OPTOU por prejudicar a dentição e a respiração do próprio
filho. Momento drama: e vai ter que lidar com o trauma do
“deschupetamento”. TV? Nunca! Nunca, nunquinha. Invente mil
brincadeiras, cozinhe tudo natural, amamente pra sempre, TV desligada,
sem chupeta, ambiente organizado e preparado pra criança, não se
descontrole, mantenha a calma, dê autonomia pra tudo. E limpe tudo
sozinha depois. E fique exausta. E odeie a maternidade. E finja que nada
disso tá acontecendo. E poste muitas fofuras no Facebook pra esconder a
mãe infeliz que está por trás daquela criança feliz.
Eu não quero métodos que me aprisionam. Educar para a paz e para a liberdade não é seguir uma bíblia com sim’s e não’s. Ter paz e liberdade é fazer o que é possível pra não enlouquecer pra que seus filhos tenham, de fato, uma mãe feliz. Infelizmente, a responsabilidade pelos filhos acaba caindo nas costas da mãe. Por mais participativo que o pai seja, não vejo pais em grupos, páginas, discutindo com os amigos sobre cocôs, vômitos e atividades montessori. Vejo mães preocupando-se com tudo, sozinhas, cansadas. A solidão, a culpa e a busca pela perfeição invadem as casas de tal forma que mulheres-mães estão adoecendo por conta dessa cobrança, por causa de métodos inflexíveis e teorias inalcançáveis.
Eu faço o que posso fazer. Amamentei até 2 anos e eu decidi desmamar. Conduzi o desmame respeitando o meu filho, dando amor e, sobretudo, respeitando os meus limites. Cozinho muito, todo dia, toda hora. Mas, às sextas, canso. Peço pizza. Sim, eu tenho direito de jogar tudo pro alto depois de uma semana cansativa. E você também tem. Tem muita brincadeira, mas também teve TV depois de 2 anos porque eu preciso limpar a casa, fazer comida, tomar um café sossegada. Meus filhos sempre tiveram autonomia em casa. Eles sabem que a casa é deles e tudo aqui é nosso. Dormem em beliche. E tudo bem. É tanta autonomia que o pequeno sobe lá na cama de cima e sabe descer sozinho, rs. Fazer o quê? Ajudar. Ensinar. Comprei o redutor pra vaso. Quem disse que ele quis? Não quis. Nunca usou. Joguei dinheiro no lixo. Senta sozinho no vaso segurando com as próprias mãos. Desfraldou do nada, do dia pra noite. Chupou chupeta com os limites que estabeleci. Um dia a chupeta sumiu de verdade. Avisei que a chupeta tinha sumido. Ficou triste na hora, mas passou. Aceitou melhor que eu. Vai ter dentes tortos? Não sei. Não gostaria que tivesse, mas, se tiver, terei certeza de que fiz o que pude. Preferi que ele tivesse chupeta nos momentos da soneca ao invés de uma mãe enlouquecida. Só aceitei o BLW porque ele não aceitava colher. Suja tudo. Eu sou sozinha aqui durante o dia. Tenho outro filho que chega da escola com fome e precisa de comida no prato. Horrível ter um bebê todo melecado, o chão da sala imundo e outro filho chegando da escola com fome e eu sem saber por onde começar. Temos brinquedos de todos os materiais: naturais e plásticos. Todo presente é bem vindo e, mais importante que brincar com brinquedo de fibra natural, é valorizar um presente dado carinhosamente por alguém que os ama. Meu filho estuda numa escola tradicional, católica, porque é a que cabe no meu bolso, é perto de casa. Não vou submetê-lo ao trânsito caótico da minha cidade pra ter uma educação “diferentona”. Se estou satisfeita com a escola? Não, mas foi o possível. O critério é: tem que ser perto e caber no meu bolso. Prefiro a minha maternidade possível à maternidade idealizada e triste. Meus filhos são importantes, mas eu também sou. Preciso estar saudável pra cuidar deles. Prefiro a honestidade de não seguir nenhum método à risca ao adoecimento causado por “regras” impossíveis.
Mulher, você é maravilhosa. Permita-se não enlouquecer. Permita-se não cair em depressão. Permita-se ser feliz e aproveitar a maternidade enquanto seus filhos estão pequenos. O tempo voa. Quando você menos esperar, eles estarão grandes e não vão mais querer segurar sua mão pra atravessar a rua. Ao invés de catar brinquedo o dia todo, beije seus filhos e refresque sua cabeça tomando um café quentinho olhando pro céu. Ao invés de morrer de culpa, viva a maternidade como você pode, dentro das suas possibilidades. Você não deve explicação a ninguém. Ao invés de seguir qualquer método ou teoria à risca, saiba que tudo precisa ser flexível pra que a gente não perca o pouco de sanidade que nos resta. A vida já é tão cheia de obstáculos… Por que se preocupar com um tapete colorido demais? Eu juro que isso não vai fazer do seu filho uma pessoa menos concentrada. Brinque, beije a barriguinha deles, sinta muito o cheirinho do sovaquinho, “morda” os pezinhos de pãozinho. Nenhuma teoria vai fazer o seu filho mais feliz, mais independente, mais esperto, mais concentrado, mais livre. Não torne a sua maternidade o produto de uma bíblia imutável. Esqueça esse combo que você comprou sem nem ter ideia de que ele tornaria seus dias verdadeiros pesadelos de onde você não consegue fugir. Seu filho só vai aprender a ter autonomia se você tiver. Tome as rédeas! Nenhum grupo de Facebook conhece sua realidade, suas necessidades e seus limites. Criança reflete o que vive. Seja feliz.
Imagem: foto minha, da minha estante. Enquanto eu escrevo, o que é um hobby que amo, ele bagunça tudo. E eu não vou arrumar. Daqui a pouco vou pedir pizza de quatro queijos. Tô vivendo. Vivam também. Sobreviver não é suficiente.
Obs.: Não estou defendendo chupeta, mamadeira, indústria alimentícia, brinquedo de plástico ou TV. Estou defendendo a sanidade materna.
Eu não quero métodos que me aprisionam. Educar para a paz e para a liberdade não é seguir uma bíblia com sim’s e não’s. Ter paz e liberdade é fazer o que é possível pra não enlouquecer pra que seus filhos tenham, de fato, uma mãe feliz. Infelizmente, a responsabilidade pelos filhos acaba caindo nas costas da mãe. Por mais participativo que o pai seja, não vejo pais em grupos, páginas, discutindo com os amigos sobre cocôs, vômitos e atividades montessori. Vejo mães preocupando-se com tudo, sozinhas, cansadas. A solidão, a culpa e a busca pela perfeição invadem as casas de tal forma que mulheres-mães estão adoecendo por conta dessa cobrança, por causa de métodos inflexíveis e teorias inalcançáveis.
Eu faço o que posso fazer. Amamentei até 2 anos e eu decidi desmamar. Conduzi o desmame respeitando o meu filho, dando amor e, sobretudo, respeitando os meus limites. Cozinho muito, todo dia, toda hora. Mas, às sextas, canso. Peço pizza. Sim, eu tenho direito de jogar tudo pro alto depois de uma semana cansativa. E você também tem. Tem muita brincadeira, mas também teve TV depois de 2 anos porque eu preciso limpar a casa, fazer comida, tomar um café sossegada. Meus filhos sempre tiveram autonomia em casa. Eles sabem que a casa é deles e tudo aqui é nosso. Dormem em beliche. E tudo bem. É tanta autonomia que o pequeno sobe lá na cama de cima e sabe descer sozinho, rs. Fazer o quê? Ajudar. Ensinar. Comprei o redutor pra vaso. Quem disse que ele quis? Não quis. Nunca usou. Joguei dinheiro no lixo. Senta sozinho no vaso segurando com as próprias mãos. Desfraldou do nada, do dia pra noite. Chupou chupeta com os limites que estabeleci. Um dia a chupeta sumiu de verdade. Avisei que a chupeta tinha sumido. Ficou triste na hora, mas passou. Aceitou melhor que eu. Vai ter dentes tortos? Não sei. Não gostaria que tivesse, mas, se tiver, terei certeza de que fiz o que pude. Preferi que ele tivesse chupeta nos momentos da soneca ao invés de uma mãe enlouquecida. Só aceitei o BLW porque ele não aceitava colher. Suja tudo. Eu sou sozinha aqui durante o dia. Tenho outro filho que chega da escola com fome e precisa de comida no prato. Horrível ter um bebê todo melecado, o chão da sala imundo e outro filho chegando da escola com fome e eu sem saber por onde começar. Temos brinquedos de todos os materiais: naturais e plásticos. Todo presente é bem vindo e, mais importante que brincar com brinquedo de fibra natural, é valorizar um presente dado carinhosamente por alguém que os ama. Meu filho estuda numa escola tradicional, católica, porque é a que cabe no meu bolso, é perto de casa. Não vou submetê-lo ao trânsito caótico da minha cidade pra ter uma educação “diferentona”. Se estou satisfeita com a escola? Não, mas foi o possível. O critério é: tem que ser perto e caber no meu bolso. Prefiro a minha maternidade possível à maternidade idealizada e triste. Meus filhos são importantes, mas eu também sou. Preciso estar saudável pra cuidar deles. Prefiro a honestidade de não seguir nenhum método à risca ao adoecimento causado por “regras” impossíveis.
Mulher, você é maravilhosa. Permita-se não enlouquecer. Permita-se não cair em depressão. Permita-se ser feliz e aproveitar a maternidade enquanto seus filhos estão pequenos. O tempo voa. Quando você menos esperar, eles estarão grandes e não vão mais querer segurar sua mão pra atravessar a rua. Ao invés de catar brinquedo o dia todo, beije seus filhos e refresque sua cabeça tomando um café quentinho olhando pro céu. Ao invés de morrer de culpa, viva a maternidade como você pode, dentro das suas possibilidades. Você não deve explicação a ninguém. Ao invés de seguir qualquer método ou teoria à risca, saiba que tudo precisa ser flexível pra que a gente não perca o pouco de sanidade que nos resta. A vida já é tão cheia de obstáculos… Por que se preocupar com um tapete colorido demais? Eu juro que isso não vai fazer do seu filho uma pessoa menos concentrada. Brinque, beije a barriguinha deles, sinta muito o cheirinho do sovaquinho, “morda” os pezinhos de pãozinho. Nenhuma teoria vai fazer o seu filho mais feliz, mais independente, mais esperto, mais concentrado, mais livre. Não torne a sua maternidade o produto de uma bíblia imutável. Esqueça esse combo que você comprou sem nem ter ideia de que ele tornaria seus dias verdadeiros pesadelos de onde você não consegue fugir. Seu filho só vai aprender a ter autonomia se você tiver. Tome as rédeas! Nenhum grupo de Facebook conhece sua realidade, suas necessidades e seus limites. Criança reflete o que vive. Seja feliz.
Imagem: foto minha, da minha estante. Enquanto eu escrevo, o que é um hobby que amo, ele bagunça tudo. E eu não vou arrumar. Daqui a pouco vou pedir pizza de quatro queijos. Tô vivendo. Vivam também. Sobreviver não é suficiente.
Obs.: Não estou defendendo chupeta, mamadeira, indústria alimentícia, brinquedo de plástico ou TV. Estou defendendo a sanidade materna.